No século XVIII, Londres passou a ser o centro da economia europeia, pois tinha um forte e desenvolvido mercado nacional. Possuía também quase todo o monopólio de importações e exportações inglesas. As províncias iam trocar os seus produtos e exportava-os por intermédio de Londres fazendo com que fosse beneficiando a abolição de alfândegas e portagens internas, como afirmou Fernand Braudel: «a capital [Londres] é para as diversas regiões uma gare central de triagem; tudo vai lá dar; tudo de lá sai de novo, quer para o mercado interno quer para fora.». Fernad Braudel quer dizer que Londres era o centro de troca de produtos, todos passavam por lá e de lá saíam.
A hegemonia económica inglesa e no seu lugar central da economia mundial e europeia assentaram na sua prosperidade financeira que era baseada na estabilidade da libra esterlina e na valorização do ouro.
Em 1703, a Inglaterra e Portugal fizeram um tratado denominado por Tratado de Methuen, em que a Inglaterra ficou ligada ao Brasil.
O Banco de Inglaterra era o centro do sistema financeiro britânico. Era um banco do Estado e as suas operações eram de três tipos: 1ª – emissão de notas; 2ª – aceitação de depósitos, operações de transferência e de desconto de letras de câmbio; 3ª – concessão de empréstimos ao Estado e às Companhias de Comércio.
Houve também, nesta altura, uma grande criação de bancos privados que eram fundamentais para a implementação da revolução industrial e para a estabilidade monetária e financeira.
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