sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

O corporativismo italiano

Representante do Fascismo Italiano - Musssolini

O fascismo italiano era anti-individualista e antimarxista, tendo inovado na regulamentação da ligação capital-trabalho e as relações socioeconómicas. Aceitava a propriedade privada, porém rejeitava o individualismo liberal, organizando as diferentes profissões em corporações e admitia dois sindicatos: um dos patrões e outro dos operários. O Governo proibiu as greves e os lock-outs e submeteu as relações entre sindicatos da mesma corporação à arbitragem do estado de modo a incentivar a justiça social e a progredir a economia nacional. Deste modo, o estado deveria assumir o controlo de toda a economia e deveria ser autárcica, ou seja, ser autossuficiente. O êxito do corporativismo levou à transformação dos sindicatos fascistas em sindicatos unificados de patrões se empregados – corporações mistas. O estado tornou-se um Estado corporativo quando a câmara dos deputados foi substituída por uma câmara composta por altos representantes do partido e representantes das corporações mistas.



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