quarta-feira, 26 de outubro de 2011

A difícil recuperação económica da Europa e a dependência em relação aos EUA


Com o fim da guerra, a economia mundial estava arruinada. O endividamento, a desvalorização das moedas e as crises inflacionistas estavam na ordem do dia. Países como a Alemanha estavam quebrados, pois nem tinham produção nem economia. Apesar de a Europa ter estado à beira da ruína, os EUA estavam melhores do que nunca, pois foi dos poucos países não afetados diretamente com a guerra (tendo tido esta [1ª guerra mundial] como palco a Europa). Assim, a Europa viu-se obrigada a pedir ajuda financeira aos EUA, recorrendo a empréstimos, ficando dependente do mesmo. Mas como é que os EUA estavam muito bem e a Europa na desgraça? É fácil, como os EUA não foram afetados e a Europa teve de lhe pedir empréstimos, estes cobraram altos juros; tiveram também que exportar muita da sua produção para a Europa visto que esta não tinha produção e as suas populações estavam a morrer de fome.
Porém, este excesso de produção americana trouxe problemas: começou a haver acumulação de stoks, falências, desemprego e deflação (tendo sido verificado que foi um aviso para a grande crise económica dos anos 30). Mas logo recuperou, seguindo o capitalismo liberal: explorou novas fontes de energia (petróleo), aperfeiçoou processos produtivos, explorou novas indústrias (automóvel), relançou a agricultura, incentivou o consumo em massa, o crédito e a publicidade e incrementou operações bolsistas. Deste modo, os EUA tornaram-se fornecedores da Europa e seus credores. Começou então a «era de prosperidade» americana. 

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