domingo, 10 de outubro de 2010

Alguns conceitos a recordar...sobre o quê? História, claro!!

Entreposto comercial  - "local ou praça comercial onde se estabelecem depósitos ou armazéns de mercadorias, trazidas de outras partes e que ali são trocadas, vendidas ou levadas a outros mercados".


Feitorias - "colónias de carácter exclusivamente comercial; casas que os soberanos tinham no estrangeiro para tratarem dos seus interesses económicos".


Monopólio régio ou estatal - "regime económico que permitiu ao Estado usufruir em exclusividade do comércio e exploração económica das áreas coloniais".


Casa da Índia - "espécie de repartição alfandegária, directamente dependente do Estado ou da Coroa Portuguesa, que controlava o tráfego de e para o Império Ultramarino, superintendendo na sua admistração e defesa".




Fonte: Manual História B 10ºano . Cadernos de História B, Porto Editora; Pedro Almiro Neves, Ana Lídia Pinto e Maria Manuela Carvalho

A Espanha na América

Aprendi que o império espanhol chegou à América, e descobriu que havia muito ouro e prata em vários locais, travou lutas pelas terras, matou pessoas, … mas conseguiu ficar com ouro e prata. Eu acho que o que a Espanha fez não deveria ter feito, porque se queria o ouro e a prata, acordava com o povo do local e trazia ouro e prata, sem lutas nem mortes. Por este motivo, acho que não deveriam ter feito o que fizeram, mas percebo que na altura queriam ter mais preciosidades do que os outros países. O I´mpério espanhol, interessou-se no império inca e maia, pelas suas preciosidades.


Colonização na América

Império Inca


Império Maia


A nobreza e a burguesia nos séculos XVI e XVII


Nobreza

A nobreza portuguesa dos séculos XVI e XVII, gastava todos os seus lucros da expansão portuguesa em luxos, festas, roupas, jóias, palacetes… eu acho isto muito mal porque o país começou a expansão para se desenvolver, ter colónia, etc, e a nobreza em vez de aplicar os lucros no desenvolvimento do país/império, gastava-o da pior maneira.




Burguesia



Enquanto isto ocorria, havia um grupo social com um “pouco de cabeça”, isto é a burguesia, tentou aplicar os seus lucros no investimento para o comércio, mas também eles, não desenvolveram muito o país pois não podiam, porque não tinha ajuda na nobreza nem do clero (que a meu ver também era corrupto).



Monopólio Régio

Foi criado, pelo rei D. Manuel I (imagem ao lado), o monopólio régio, que penso que é um comércio exclusivo de um país, neste caso de Portugal, onde o rei impôs medidas rigorosas para a vinda e ida de produtos, onde apoio totalmente o rei, pois se Portugal ia buscar os produtos, eles tinham que pagar os impostos alfandegários, mas alguns traziam nos navios clandestinamente esses produtos e para os proteger punia quem os trouxesse clandestinamente. Eu acho que o rei exagerava um bocadinho ao mandar tanta gente para revistar os navios, mas também concordo com ele, naquela altura não se podia deixar passar nada.

O comércio português no século XV

Nas aulas de História, tivemos a falar sobre o comércio português, onde aprendi a organização do seu comércio que consiste numa intervenção pacífica com os povos oriundos do local, onde eu acho que foi uma boa escolha ou contrario da escolha de Espanha que fez uma intervenção de conquista, onde morreram muitas pessoas.
Na imagem está uma feitoria-fortaleza, neste caso em S. Jorge da Mina, que era um local de comércio, que a meu ver foi muito bem pensada, pois ao terem um local de comércio, com protecção para o caso de ataques, gerou-se um melhor comércio, com mais países, mais produtores, mais produtos e mais compradores.
 Falamos também sobre o Oriente, onde os portugueses chegaram em 1497/99, via mar, e estabeleceram comércio de três maneiras: uma de domínio directo (onde a meu ver eram mais lucrativas para o rei português), outra em que fizeram um acordo com os príncipes indígenas (onde acho que só o fizeram porque queriam ter aqueles locais e como eram governados por outros, fizeram um acordo pacífico, que concordo que foi a melhor maneira), e por fim feitorias destinadas ao comércio (onde a meu ver Portugal perdia mais, porque tinha que pagar impostos aos desses locais).
Rota do Cabo, criada pelos portugueses para um comércio intercontinental.







domingo, 3 de outubro de 2010

Reflexão da matéria das páginas do manual 50 a 53 - Módulo 1.2 - "A afirmação da fachada atlântica - Lisboa, Sevilha e Antuérpia" (parte 1)

Neste post está o resumo do módulo 1, tema 2 (1ª parte, noutro post estará a outra parte) que aprendi nas aulas desta semana.

Impérios Ibéricos

  Os impérios ibéricos (Portugal e Espanha) foram os primeiros a iniciar a exploração ultramarina e a construírem impérios coloniais.
  O império português foi baseado na descoberta e na dispersão territorial que abrangia várias partes do globo.
  O império espanhol concentrou-se na conquista e colonização territorial.
  O império português não tinha homens para conquistar territórios e partiu para uma descoberta pacífica enquanto o império espanhol tinha capacidade e partiu para a violência.

Precocidade de Portugal

Portugal construiu o seu Império no início do século XV, no reinado de D. João I.
  Os negócios em África mostraram-se bastante lucrativos e desde muito cedo se começou a trazer essas riquezas para Lisboa que se tornou o ponto de comércio de Portugal.
  O rei teve de tomar medidas para certificar o comércio, tais como: a navegação e comércio na costa africana eram abertos para quem quisesse participar.
  No reinado de D. Manuel I, Portugal chegou ao Brasil e à Índia, colocando em contacto directo a economia de todos os continentes.
 Houve um comercio triangular entre Portugal, África e Brasil.

Reflexão da matéria das páginas do manual 36 a 43 - Módulo 1.1 - "Uma Europa a dois ritmos: predominância rural e dinamismo dos centros urbanos; as hesitações do crescimento"

Abaixo está um resumo do módulo 1, tema 1, que eu fiz sobre aquilo que aprendi e está divido por temas.

A Predominância Rural; Principais alterações na economia agrícola

  O ressentimento da mundialização das rotas comerciais europeias e do maior dinamismo das actividades mercantis, a Europa era principalmente rural. As aldeias com as suas propriedades alodiais ou comunitárias e as grandes propriedades senhoriais, ocupavam a maior parte do solo de cada país, sendo os camponeses a estrato social mais numeroso e os outros grupos sociais dependentes da agricultura e de outras actividades rurais.
  O mundo rural constituía a estrutura predominante das várias sociedades europeias e as actividades agrícolas eram a base de subsistência da maior parte da população e um dos alicerces económicos.
  O ritmo apressado a recuperação demográfica depois de cerca de 1640, a aglomeração de considerável número de pessoas nalgumas fervilhantes e prósperas cidades colaboraram para agravar a carência de conveniente abastecimento de alimentos. Havia mais consumidores e tinham dinheiro. Em consequência, as condições de mercado dos produtos agrícola melhoram em toda a Europa.
  Os factores de estagnação da economia agrária no século XVII foram:
a O proprietário é livre de despedir o colono quando lhe convier;
a Os arrendamentos são temporários e por um tempo muito curto;
a A cada novo período, o proprietário exige do colono uma renda mais elevada;
a O colono que já tem as suas alfaias, rebanhos, palha e outras reservas que perde se abandonar a terra, tem de aceitar tudo o que exige a tirania do proprietário e é lhe aumentado a renda;
a Tinham de pagar vários impostos (arbitrariedade, corveiras e dízimos) que não tem vontade de se esforçar no trabalho e melhorar a sua cultura;
a A actuação fiscal do Estado tendia inevitavelmente a agravar os inconvenientes provocados pela Natureza, arcaísmo das técnicas agrícolas e colectas senhorias ou capitalistas;
a O camponês era o produtor que sustentava a máquina do Estado e das classes dominantes;
a 50% dos rendimentos do trabalho agrícola, nos anos bons, era para encargos que incidam no trabalho, sendo muito mais elevada nos anos maus.


A concentração urbana

  Havia dois tipos de cidades: uma de pequenas novas cidades, ainda semi-rurais, que agrupavam mais de metade da população urbana, e tinham os seus mercados, nos comércios regionais e inter-regionais; e outra de grandes cidades, onde se concentravam os administrativos que comandavam os mercados e a produção.
  Até ao século XIV o crescimento urbano limitava-se à população da área ocidental europeia, mas a partir da segunda metade do século XV este movimento estendeu-se ao resto da Europa.

Acidentes climáticos, guerras e pestes na origem das crises de subsistência do século XVII

  No século XVII, houve vários acidentes climáticos, isto é, cheias, grandes secas, que levaram a grandes estragos. Aumentaram os preços dos produtos pois foram destruídas colheitas, e isto levou à fome de muita gente, que levou a guerras por produtos, e isto levou a variadas mortes. Também houve variadas pestes e doenças que também levaram a muitas mortes.
  Em conclusão: as alterações climáticas, as guerras, a fome, as doenças/pestes e as mortes levaram à diminuição da população.

A natalidade e mortalidade

  O preço do trigo aumentou, e as populações não podiam comprar por não terem dinheiro suficiente, e então morriam muita gente; a natalidade era baixa nessa altura pois ou bebés nasciam com doenças, morriam à nascença pelas mães terem uma má nutrição ou também não tinham uma boa alimentação, morrendo de fome.

Reflexão da matéria das páginas do manual 12 a 23 - Módulo 0 - "A História: Tempos e espaços"

Durante algumas aulas falamos sobre este módulo 0 em que tudo o que aprendi está neste seguinte resumo dividido por temas.

Memória Colectiva e Memória Histórica

  Falamos na memória colectiva que é aquela em que recordamos acontecimentos directamente vividos ou que foram transmitidos por tradições, documentos escritos, pela prática ou oralmente. São memórias de famílias, nações, igrejas, partidos, memórias sem memórias – memórias que não nos lembramos mas estão guardadas “dentro” de nós –, clandestinas ou meta-históricas. É que fica da passagem de grupos do passado, como áreas culturais ou nações, ideologias políticas ou religiosas.
  Falamos também da memória histórica que é aquela que é resultado de uma tradição sábia e cientifica sendo a memória colectiva dos historiadores.

Organização do Tempo Histórico

  Os historiadores dividiram o tempo histórico em vários períodos por variados critérios, sendo os seguintes:
            -IDADE ANTIGA – desde a invenção da escrita (4º milénio a.C.) até à queda do Império Romano do Ocidente (ano 476 d.C.);
            -IDADE MÉDIA – desde o ano 476 até 1453;
            -IDADE MODERNA – desde 1453 até 1789 (Revolução Francesa);
            -IDADE CONTEMPORÂNEA – desde 1789 até agora.

Tempo Curto, Tempo Médio e Tempo Longo

  Fala-se também em tempo curto, tempo médio e tempo longo, ou seja, o tempo curto ou breve que se são os acontecimentos, o tempo médio são as conjunturas e o tempo longo as estruturas.

Diversidade de Ritmos e Processos Evolutivos

  Há uma grande diversidade de ritmos no desenvolvimento dos processos históricos, pois cada acontecimento tem o seu próprio ritmo de desenvolvimento, por exemplo, a revolução neolítica deu-se mais cedo do que a revolução industrial, portanto a revolução neolítica teve um ritmo mas acelerado do que a revolução industrial que já tinha várias pré-revoluções mas nunca tinha chegado a revolução propriamente dita.
  A diversidade de ritmos pode ser vista também no crescimento demográfico, que teve várias vezes subidas e descidas; é meados do século XVIII o crescimento demográfico europeu manteve-se regular, a partir desse momento foi iniciado um processo de crescimento que aumentou, em pouco tempo, a população para o quíntuplo na Europa.
  O processo evolutivo das sociedades tem vários factores como os demográficos, económicos, sociais, religiosos, políticos…
  Os fenómenos podem ser analisados de uma forma diacrónica e/ou de uma forma sincrónica.
  A diacronia é o tempo que se refere ao desenvolvimento ou à sucessão de acontecimentos e privilegia a evolução ou mudança ao longo do tempo, adoptando uma perspectiva dinâmica, longitudinal.
  A sincronia é o tempo que se refere às simultaneidades de factos ou fenómenos históricos e privilegia a análise de factos que ocorrem em simultâneo no tempo, num determinado período em determinados lugares.
  Como afirmou o historiador Pelai Pagès, “um estudo sincrónico comparativo entre diversas sociedades permite-nos observar tanto os paralelismos da evolução histórica como os diacronismos, tanto os pontos de coincidência no tempo como os desfasamentos evolutivos”.

Fontes Históricas

  Por todo o mundo estão vestígios de populações passadas, como os romanos e os mouros. Alguns desses vestígios estão soterrados, perdidos ou ignorados e são descobertos ao acaso, como por exemplo, enquanto alguém escava a terra, quando alguém se abriga numa gruta, quando uma máquina abre um poço; outros vestígios são procurados por historiadores e arqueólogos intencionalmente, que fazem investigações precocemente em arquivos e bibliotecas.
  Todos os vestígios encontrados que mostram a presença humana em alturas passadas (como, restos ósseos, pinturas, moedas, livros, jóias, cartas, tratados, etc) são considerados documentos que podem ser documentos escritos ou documentos não escritos, mas são os dois considerados fontes históricas.
  As fontes históricas não estão datadas, por isso é necessário usar métodos científicos de datação.
  O seguinte esquema mostra quais as subdivisões e em que consiste as fontes históricas.

História Nacional e História Universal

  Durante muito tempo, no Ocidente, os historiadores pensavam que a Europa era o centro do mundo, por isso foi designado, visão europocêntrica, pelo motivo de a Europa ser o continente mais importante e um continente “modelo”; os países da Europa eram designados de países “civilizados” enquanto os outros eram designados de “atrasados”.
  Os grandes movimentos de expansão da Europa foram as Cruzadas e os Descobrimentos.
  V. Magalhães Godinho afirmou que, “o esforço [dos historiadores] deve dirigir-se para a integração das civilizações num todo (…) marcando os sincronismos, as interinfluências, as condições de isolamento, sabendo discernir os centros de onde partem as invenções, numa sucessão cronológica, daqueles que a recebem”, querendo mostrar que os progressos da historiografia do século XX passaram a valorizar uma História total, procurando elevar de igual modo todos os povos.
  A interacção entre a História local/regional, a História nacional e a História universal pode mostra-nos uma perspectiva histórica valorizando os dinamismos, a complexidade e as recíprocas dos processos de intercâmbio entre diferentes comunidades e culturas.